Realidade Virtual é o termo usado para definir todos os tipos de tecnologia computacional que podem recriar por meio de recursos visuais, um universo digital personalizado para o usuário. Estes são recursos muito usados em ambiente de arquitetura para visualização de projeto 3D, sendo eles na construção civil, empreendimentos residenciais, empreendimentos comerciais, estandes de vendas, cenografia de eventos, projetos de engenharia, visualização de produtos 3D, entre outros.
Falando em um contexto geral, a VR é um tipo de tecnologia vestível, geralmente apresentada, encontrada na forma de óculos e/ou capacete para manter o usuário inserido em um ambiente criado digitalmente, dentro de um universo virtual. Trata-se de uma experiência imersiva no ambiente 3D.
Os principais dispositivos de VR da atualidade são:
● Sony PlayStation VR;
● Oculus Rift (destaque para esse);
● Magic Leap One;
● HTC Vive;
● Google Daydream View;
● Samsung Gear VR.
Essas não são opções muito caras. Mas existem opções ainda mais baratas que utilizam os smartphones como principais simuladores da realidade virtual, como por exemplo:
● Google Cardboard
● Xiaomi VR
Muitos confundem a realidade virtual com realidade aumentada, mas são coisas diferentes.
A realidade aumentada faz com que o usuário se mantenha atento ao mundo real, apenas aumentando o conhecimento com relação ao mundo ao redor usando informações breves diretas e relevantes.
E falando sobre realidade aumentada, vale mencionar os dispositivos, principais, dessa categoria:
● Google Glass;
● Vrvana;
● Moverio;
● Vuzix
Outro ponto que vale a pena ser mencionado é que ambos, a realidade virtual- VR e a realidade aumentada- AR não são o mesmo que a Realidade Mista -MR.
A realidade mista não foi pensada para ser utilizada em atividades ao ar livre como os aparelhos desenvolvidos para a realidade aumentada.
E ela não proporciona os equipamentos como os aparelhos de realidade virtual.
O que acontece é que a realidade mista apresenta uma versão das duas tecnologias (realidade aumentada e realidade virtual).
Óculos de realidade virtual
Os óculos de realidade virtual fazem parte dos dispositivos que têm aumentado em quantidade considerável nos últimos anos. E é um acessório que desperta a curiosidade das pessoas e empresas que pretendem expor seu ambiente comercial ou seu projeto 3D através de uma experiência imersiva.
Estes produtos são bastante simples em sua lógica de funcionamento. O que é impressionante é o resultado que ele produz.
Quando se trata de jogos e filmes os óculos de realidade virtual são os queridinhos, pois eles são capazes de proporcionar experiências quase reais. Tão reais, que de fato, os usuários chegam a pensar que estão em outra dimensão.
Características dos óculos de realidade virtual
Há muitas características considerar em um óculos de realidade virtual. A chegada do Oculus Rift e do HTC Vive deram uma incrementada no mercado.
Aspectos como exigências do PC, compatibilidade com outros dispositivos e disponibilidade nacional precisam ser observados antes de investir no acessório.
Dicas de informações e características que precisam ser observadas sobre os óculos VR.
1. Hardware poderoso
A tecnologia de realidade virtual requer um computador com hardware potente.
2. Custo
Alguns modelos de óculos de realidade virtual custam baratinho, com menos de 100 reais é possível adquirir um modelo. No entanto, é bom saber que esses são modelos simplórios e básicos
3. Compatibilidade
É necessário ficar atento aos dispositivos de realidade virtual que estão disponíveis no mercado, pois alguns necessitam de smartphones específicos para funcionar.
Por exemplo:
O Gear VR é compatível com os modelos Galaxy Note 5, Galaxy S6 Edge Plus, Galaxy S6 e Galaxy S6 Edge e nenhum outro modelo mais
Enquanto que:
O View-Master, da Apple, é compatível com os iPhones lançados apenas a partir do iPhone 5.
4. Tecnologia
Os óculos de realidade virtual é uma tecnologia revolucionária. Quando tem o visor de 360º dividido em dois provoca sensação de realidade que é inovadora e incrivelmente completa e real para a experiência com games.
Ao usar os óculos de realidade virtual o jogador deixa de assistir ao jogo e passa, literalmente, a fazer parte dele. E esse efeito real promete ser ainda melhor com a efetivação do áudio binaural nos headset. Tecnologia essa que permite capturar e reproduzir o som da maneira similar a audição humana.
5. Google Cardboard
O dispositivo de realidade virtual mais barato é o Google Cardboard. Com seu modelo feito de papelão, o óculos pode ser comprado por mais ou menos 50 reais. Ou, pode até mesmo ser feito pelo próprio usuário.
6. Oculus VR nacional
Existe um modelo nacional de óculos de realidade virtual.
É um produto que recebeu o nome de Loox VR Alpha, custa em torno de 120 reais. E o legal é que é um aparelho compatível com alguns modelos de iPhone, Galaxy, Moto X e Nexus, além do LG G3 e LG G4 e Zenfone 2. Certifique-se antes de comprar.
E tirando o Gear VR, é difícil encontrar dispositivos no Brasil.
7. Alternativas de realidade virtual
Realidade virtual não é o único jeito de conseguir a sensação de realidade. Uma alternativa a essa tecnologia é a composição de imagem em 3D e 360º que é projetada direto na retina, com Glyph, criando no espectador a impressão de estar diante de uma TV de várias polegadas.
As novidades e a realidade do mercado de realidade virtual-RV
Ainda falando sobre a realidade virtual, queremos aproveitar para apresentar alguns pontos que foram tidos como promessas em 2018 e dois anos depois, hoje, são a realidade e/ou notícias de novidade recente no setor.
Em 2018, já contando com o avanço das tecnologias de realidades virtual e aumentada, as empresa já começaram a investir milhões na área. Pois a realidade, é que essas tecnologias eram, são e permanecerão sendo por muito tempo a tendência dos negócios de mercado por abrir novos leques de possibilidades de serviços, aplicações e inovação.
E para saber o futuro desse universo virtual, em 2018, Mark Metry, fundador da VU Dream , elaborou algumas previsões:
Começando pela popularização dos headsets
Em 2018, os headsets não eram de uso popular devido ao preço dos aparelhos. E aliás, o alto custo dos equipamentos é o motivo pelo qual a realidade virtual não caiu na graça do povo ainda. Sem falar no fato de precisar fazer pareamentos.
No entanto, a chegada dos headsets autônomos dispensa a necessidade de se parear o headset com um smartphone.
E como outra opção para esse sistema, a chinesa Xiaomi também lançou um headset de VR independente, chamado Mi VR.
Esse é mais um passo da realidade virtual rumo à popularização. Abrindo inclusive, um mercado competitivo em fabricação.
Se em 2018 o Oculus Go era um sucesso de vendas, hoje outros modelos independentes, no sentido de não precisa de pareamento surgem e ganham espaço. Mas, ainda é preciso esperar para ver o que acontece com o fator ‘preço’.
Para o avanço e a popularização da tecnologia de realidade virtual, é uma questão de tempo, assim como foi com os smartphones que surgiram em 2000 apenas para a população com maior poder aquisitivo e hoje está em praticamente todas as mãos. Uma rápida busca na memória mostrará que o preço também era uma questão inicial para o os smartphones e hoje isso foi solucionado.
Realidade aumentada X Realidade virtual
Outra questão que choca com a popularização da VR é o avanço da realidade aumentada.
Enquanto a realidade virtual não é muito prática, não podendo ser levada para lugares públicos para diversão, a realidade aumentada pode ser levada para qualquer lugar através de um aparelho de telefone celular (smartphone).
Contudo, especialistas afirmam que mesmo que a realidade virtual cresça e ganhe o espaço devido, a indústria da realidade aumentada será muito maior do que a da realidade virtual. E a previsão é que isso seja concretizado até o ano de 2023.
O uso cotidiano da realidade aumentada, a AR, proporcionará novas experiências que atrairão, cada vez mais, o interesse de todos.
E aqui também cabe falar sobre a realidade mista.
A questão da realidade mista que é composta por um pouco de AR e VR, é que ela serve como intermediária entre a realidade aumentada e a virtual. Na medida em que vai havendo a familiarização das pessoas com a realidade aumentada, o próximo passo é o interesse pela mista e posteriormente, como conseqüência, surja o interesse pela realidade virtual.
Conclusão:
Existe uma gama de possibilidades com uso destas tecnologias de experiência 3D. Como nosso foco é maquete eletrônica e projetos de visualização arquitetônica, vale a pena destacar que tal tecnologia vem tomando conta do mercado de arquitetura e mercado imobiliário e hoje fica praticamente indispensável a apresentação de projetos que unem recursos de imagens realistas, passeios virtuais e interação com óculos rift para apresentação de projetos arquitetônicos.
